O director desportivo do Sporting encontra uma razão para o actual afastamento dos adeptos em relação à equipa de futebol. Para Costinha, os sócios estão fartos da mentira, que ninguém no clube tenha coragem ou frontalidade para explicar determinadas situações, como a falta de argumentos financeiros.
«Penso que os adeptos do Sporting separaram-se da equipa por causa da mentira, porque as coisas são sempre mal explicadas. Ninguém tem coragem, nem frontalidade para explicar uma série de situações. E quando isso acontece as pessoas tendem a afastar-se, porque nunca sabem o que é verdade ou mentira», começou por dizer Costinha.
«Não pode haver um discurso para dentro e outro para fora. Tem de haver um discurso uniforme. Se colocarmos o conta-quilómetros a zero e partirmos de início, com nova mentalidade, se calhar, o Sporting conseguirá no futuro mais conquistas e ter uma imagem mais real junto dos seus adeptos», prosseguiu, apontando exemplos, desde jogadores que utilizam o Sporting como rampa de lançamento ou, por outro lado, as barreiras financeiras.
«Quando se ouve falar do Sporting, fala-se de um grande clube. No meu tempo, por exemplo, quando se é novo, jogar no Sporting era um sonho para qualquer jogador. Hoje em dia não sei qual é o sentimento que leva os jogadores a virem para o Sporting. Hoje parece ser mais uma rampa de trampolim do que um clube grande. Bem sabemos que a Liga portuguesa pode não estar ao nível de outras, mas estamos a falar de um grande clube, com uma história imensa e custa-me a ver certas situações dentro do Sporting. Por isso, aquilo que peço e tento demonstrar no dia-a-dia é que o Sporting tem de ser respeitado e que é um grande clube», apontou, logo seguindo:
«A verdade é que com tostões todos querem fazer uma equipa de milhões. Gastámos cerca de oito milhões em aquisições, enquanto os nossos rivais gastaram acima dos 30. O FC Porto gastou só num jogador aquilo que nós gastámos com três. Não é fácil gerir esta situação, até porque não imagino o Sporting sem lutar por títulos. Não vale a pena estarmos numa ilusão, não temos essas condições. Por isso, mais vale assumir isso de uma vez por todas.»
Numa altura em que as eleições estão à porta, Costinha deixou então o recado: «As pessoas que vierem devem ter um projecto sólido e mudar aquilo que se passa no clube. O Sporting precisa de voltar aos títulos, de ter uma equipa forte e de ter os adeptos do seu lado.»
«Penso que os adeptos do Sporting separaram-se da equipa por causa da mentira, porque as coisas são sempre mal explicadas. Ninguém tem coragem, nem frontalidade para explicar uma série de situações. E quando isso acontece as pessoas tendem a afastar-se, porque nunca sabem o que é verdade ou mentira», começou por dizer Costinha.
«Não pode haver um discurso para dentro e outro para fora. Tem de haver um discurso uniforme. Se colocarmos o conta-quilómetros a zero e partirmos de início, com nova mentalidade, se calhar, o Sporting conseguirá no futuro mais conquistas e ter uma imagem mais real junto dos seus adeptos», prosseguiu, apontando exemplos, desde jogadores que utilizam o Sporting como rampa de lançamento ou, por outro lado, as barreiras financeiras.
«Quando se ouve falar do Sporting, fala-se de um grande clube. No meu tempo, por exemplo, quando se é novo, jogar no Sporting era um sonho para qualquer jogador. Hoje em dia não sei qual é o sentimento que leva os jogadores a virem para o Sporting. Hoje parece ser mais uma rampa de trampolim do que um clube grande. Bem sabemos que a Liga portuguesa pode não estar ao nível de outras, mas estamos a falar de um grande clube, com uma história imensa e custa-me a ver certas situações dentro do Sporting. Por isso, aquilo que peço e tento demonstrar no dia-a-dia é que o Sporting tem de ser respeitado e que é um grande clube», apontou, logo seguindo:
«A verdade é que com tostões todos querem fazer uma equipa de milhões. Gastámos cerca de oito milhões em aquisições, enquanto os nossos rivais gastaram acima dos 30. O FC Porto gastou só num jogador aquilo que nós gastámos com três. Não é fácil gerir esta situação, até porque não imagino o Sporting sem lutar por títulos. Não vale a pena estarmos numa ilusão, não temos essas condições. Por isso, mais vale assumir isso de uma vez por todas.»
Numa altura em que as eleições estão à porta, Costinha deixou então o recado: «As pessoas que vierem devem ter um projecto sólido e mudar aquilo que se passa no clube. O Sporting precisa de voltar aos títulos, de ter uma equipa forte e de ter os adeptos do seu lado.»
«O Sporting tem quase tantos presidentes como tantos jogadores. Digo isto porque o FC Porto tem um presidente vai para 30 anos, enquanto o Benfica vai para 10. O Sporting, de ano a ano ou de dois em dois anos, muda de presidente. E quando muda, nada está bem. Parece que nós, os sportinguistas, somos os primeiros a dar essa pedrada. Em vez de nos unirmos e puxar pelo clube, como fazem os outros, parece que andamos a dividir para conquistar. E assim o Sporting não consegue crescer.»
Sem comentários:
Enviar um comentário