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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Declarações do P. Bento e A. Polga

Paulo Bento:
"São os jogadores que entram para a história. Foram eles que passaram pelo sofrimento e os obreiros para conquistar a vitória. Não conseguimos fazer o que pretendíamos durante o jogo e acabámos por ter algum sofrimento. É bom que nos habituemos porque vamos ter mais jogos deste género."
Apesar de Paulo Bento estar alertado para a variante táctica que o Dínamo Kiev apresentou, as dificuldades fizeram-se sentir: "Estamos identificados com equipas que jogam desta forma, mas não tivemos, na primeira parte, capacidade para combater e controlar o jogo exterior do adversário".
"Em zonas próximas da nossa baliza cometemos alguns erros em termos de processo defensivo e, acima de tudo, faltou-nos agressividade, o que permitiu que os jogadores do Dínamo entrassem na nossa área e em zonas de remate com facilidade".
O técnico estranhou ainda o efeito que o primeiro golo marcado teve nos jogadores: "Não tem muita lógica, mas o golo acabou por nos perturbar. A ansiedade acabou por nos tolher e não saímos com a facilidade que normalmente saímos para as situações de ataque".

Anderson Polga:
"Estou muito feliz, primeiro por ganhar e depois por marcar", explicou o central, enfatizando a importância do sucesso na Ucrânia: "depois da derrota ante o Manchester United, este resultado mantém-nos vivos na luta pela a qualificação e isso é óptimo".
"O Sporting nem sempre esteve bem, houve momentos em que não soubemos manter a posse de bola" e culpa o adversário pelo facto - "o Dínamo tem jogadores poderosos e que sabem trocar a bola com rapidez no ataque" - mas considera que os leões esteiveram à altura na fase decisiva: "soubemos sofrer quando foi necessário".
O central dedicou ainda o golo à mulher e filha e a todos os que integram a estrutura do Sporting, "um clube que nos dá todas as condições de trabalho".

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