Para começar, e tomando por base de análise todos os guardiães que, nas últimas duas décadas - e tal como Stojkovic -, foram contratados para serem titulares da baliza dos leões e olhando para os seus desempenhos no universo dos primeiros onze jogos - independentemente das competições - realizados na época de estreia, constata-se que "Stoi" só é suplantado pelo último guardião de Leste - então proveniente da antiga Jugoslávia - que, em 1989, chegou a Alvalade nessas condições: Ivkovic. De resto, a entrada do sérvio no reino do leão revela maior eficácia do que a dos internacionais De Wilde, Schmeichel e Ricardo.
É certo que está relacionado com a derrota no Dragão, para a Liga, por ter facilitado na interpretação livre a que está sujeita a famosa Lei XII, agarrando a bola chutada por Polga - com ou sem intenção de atrasar, eis a questão... encerrada por Pedro Proença, ao assinalar livre indirecto na área, convertido em golo por Raul Meireles -, e está também ligado ao empate em Alvalade ante o Setúbal, por pretensa "traição" do relvado, mas... "Stoi" vai ganhando a confiança de adeptos, técnicos e, sobretudo, companheiros, com as exibições seguras conseguidas ante Benfica, Machester United, Guimarães e, como paradigma de guarda-redes de eleição com que pretende afirmar-se de leão ao peito, Dínamo de Kiev. O sérvio conseguiu, na capital ucraniana, uma exibição de luxo, negando outro resultado que não fosse a vitória dos leões - a primeira da história como forasteiros na Champions -, a que equivaleram três pontos e 600 mil euros.
Os níveis de confiança e a adaptação efectiva parecem confirmar os epítetos reclamados pelos registos: Stojkovic é dos melhores reforços para a baliza que os leões alguma vez conseguiram - quando estão em discussão os primeiros onze jogos da época (dos quais realizou dez).
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