Paulo Bento efectuou alterações na equipa do Sporting. Caneira foi o (bom) lateral-direito, Tello actuou na esquerda. Veloso regressou ao lugar onde se tem destacando e foi o médio mais recuado, numa equipa que contou ainda com Carlos Martins a formar o trio de médios com Moutinho e Nani. A dupla de centrais manteve-se intacta (Tonel e Polga) e na frente Liedson teve o apoio de Alecsandro.
Os «leões» tiveram grandes dificuldades em travar o Bayern que foi superior nos primeiros minutos de jogo, criando grandes dificuldades na zona defensiva leonina. Com um triângulo ofensivo formado por Santa Cruz, no centro, Pizarro, na direita, e Podolski, na esquerda, foi grande o sufoco para Polga, Tonel e Miguel Veloso terá pensado várias vezes que estava muito desapoiado no meio-campo mais recuado.
Foi precisamente na sequência da superioridade da formação alemã que surgiu o primeiro golo do jogo. Um forte remate de longe Schweinsteiger, descaído para a esquerda, com a bola a entrar na baliza de Ricardo e a encostar-se nas malhas do lado esquerdo.
O golo alemão despertou o Sporting, e a passagem de João Moutinho para o meio (começou na esquerda) ajudou a segurar o jogo e estende-lo de forma a criar perigo na área do Bayern.
Durante cerca de dez minutos os pupilos de Paulo Bento colocaram Oliver Kahn em sentido, tantos foram os cruzamentos, remates ou cabeceamento rápidos dos «leões».
Como que perdendo o medo dos gigantes alemães, a equipa leonina trocou bem a bola e conseguiu jogar na área adversária. Depois de nem conseguir chegar ao meio-campo do Bayern Munique nos primeiros 20 minutos, tudo mudou e a partir daí só deu Sporting.
No reatar do jogo Paulo Bento deixou o pouco inspirado Carlos Martins no balneário e fez entrar Yannick. Para além desta mexida que quis efectuar, o que o técnico leonino não esperaria é que Schweinsteiger, o homem que colocou o Sporting em desvantagem, fosse expulso logo aos 47 minutos.
A jogar com 10 o Bayern limitou-se a defender e só a espaços conseguiu passar o círculo de meio-campo. O Sporting jogou sempre no ataque, com trocas rápidas e sucessivas numa tentativa constante de fazer a bola passar pelo bloco defensivo dos alemães, que estiveram concentrados a tapar a baliza de Oliver Kahn. Os jovens «leões» tiveram muitas dificuldades em rematar dentro da área do Bayern e foi quase sempre de longe que tentaram alterar o rumo do jogo.
Só deu Sporting na segunda parte. Paulo Bento ainda fez entrar Carlos Bueno (Alecsandro) e Carlos Paredes (Miguel Veloso), mas os desejados golos tardaram em aparecer e nos últimos dez minutos faltou esclarecimento aos «leões» para sufocarem o Bayern.
Tello e Caneira terminaram o jogo mais como alas e Tonel recebeu ordem para se juntar a Bueno, Liedson e Yannick na frente de ataque mas desta vez não saíram pontos da cabeça do defesa-central e o Sporting foi pela primeira vez derrotado na Liga dos Campeões.
Referência ainda para a má arbitragem do norueguês Terje Hauge. Quem assistiu ao jogo de Alvalade terá pensado que há árbitros piores do que os portugueses, tantas foram as decisões erradas do juiz escolhido pela UEFA.
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