O futebol é aquilo: de um lado os poderosos e ricos, do outro os miúdos, dispostos a 90 minutos que marquem as suas vidas. Ganha quem ninguém esperava.
Enfim, pode ser algo exagerado. Mas depois do que se viu em Alvalade, por que não exagerar?
Por que não sublinhar a excelência do jogo colectivo do Sporting, a espantosa maturidade de um grupo de jogadores que sabia exactamente o que tinha a fazer e foi brilhante a cumprir o plano do treinador?
O Inter não conseguiu ser uma equipa. O Sporting percebeu desde o início que não se tratava de olhar os italianos nos olhos e jogar de igual para igual. A senha era defender sem mácula e golpear o adversário com lances que o incomodassem.
Tudo o que era preciso ser feito, o Sporting fez. Muito bem.
O resto foi Caneira. Porque a inspiração também se merece.
Por trás de tudo isto, um treinador. Paulo Bento afirma-se pelo que a equipa faz no relvado e esse é o melhor dos sinais de que estamos perante alguém que sabe muito bem o que está a fazer.
Luis Sobral
MaisFutebol
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