O Sporting entrou com o pé direito na edição 2006/07 do campeonato português, fruto de um vitória alcançada com golos de jogadores que entraram na segunda parte: Nani (63m), Deivid (65 e 90m).
Perante perto de 40 mil espectadores, Paulo Bento viu o Boavista começar melhor a partida, controlando a bola a meio campo, impedindo os jogadores "leoninos" de terem a bola e construírem lances de perigo. Este facto aumentou o nervosismo colectivo, o que resultou no primeiro golo do encontro, quando Zé Manel recebe um passe de Custódio e, de fora da área e pé esquerdo, rematou forte para o fundo da baliza de Ricardo.
Em desvantagem no marcador, o Sporting não conseguiu reagir, continuando a cometer os mesmos erros, sobretudo na transição defesa-ataque e no não aproveitamento das movimentações de Romagnoli entre as duas linhas defensivas contrárias. A alternativa foi os lançamentos longos para os avançados, que criaram alguns problemas à defesa contrária, 
ficando a ideia de Liedson, aos 37 minutos, e Bueno, aos 44m, a serem travados em falta dentro da área contrária.
Ao intervalo, o treinador "leonino" trocou as duas peças em menor rendimento (Abel e Custódio) por Ronny e Nani, com Caneira a mudar para o lado direito da defesa e recuando Moutinho para "trinco". Estas alterações "transfiguraram" a equipa, já que o Sporting começou a jogar no último terço de terreno, circulando a bola por todos os sectores, "aparecendo" Romagnoli no jogo, que correu quilómetros nos noventa minutos e foi uma das principais figuras da partida dada a simplicidade de processos e qualidade técnica nos passes para os seus companheiros.
Perante um adversário encolhido junto à sua área, o Sporting conseguiu o empate aos 63 minutos, quando Caneira encontrou Deivid, que substituíra poucos minutos antes Bueno) na área e assistiu Nani para o um remate de pé esquerdo sem defesa para William.
Três minutos depois, Deivid transformou-se no "homem do jogo" e "activou o Vulcão de Alvalade" ao cabecear para o fundo da baliza axadrezada o cruzamento de Ronny, consumando a reviravolta no marcador. Ricardo Sousa aumentou ainda mais 
o"buraco negro" colectivo, ao ser expulso, três minutos depois de entrar, ao agredir Carlos Martins no chão.
Em vantagem numérica e no marcador, o Sporting presenteou os seus adeptos com mais 20 minutos de alto nível, com as oportunidades a sucederem-se junto da baliza de William. Porém, apenas no minuto noventa o marcador voltou a ser alterado, com Deivid a "bisar" num lance em que o mérito vai para Liedson que acreditou no lance e permitiu um golo fácil ao seu companheiro.
Na jogada seguinte, Zé Manel também "bisou", num lance em que Ricardo tem algumas responsabilidades, mas não conseguiu tirar três pontos ao Sporting no arranque do campeonato, numa vitória difícil, mas justa, assegurada, mais uma vez, na qualidade apresentada na segunda parte.
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
SPORTING: Ricardo; Abel (Ronny, ao intervalo), Tonel, Polga e Caneira; Custódio (Nani, ao intervalo); Carlos Martins, Romagnoli e João Moutinho; Bueno (Deivid, 59m) e Liedson.
Suplentes: Tiago, Miguel Veloso, Ronny, Farnerud, Nani e Doaula.
BOAVISTA: William; Hélder Rosário Ricardo Silva, Cissé e Mário Silva; Tiago, Kazmierczake e Lucas (Hugo Monteiro, 74m); José Manuel, Grzelak (Ricardo Sousa, 66m) e Linz (Fary, 79m).
Suplentes: Jehle, Tambussi, F. Dinis e Essame.
Disciplina: Cartão amarelo a Abel (4m), Ricardo Silva, (16m), Grzelak (26m), William (29m), Liedson (87m) e Ricardo (93m). Cartão vermelho a Ricardo Sousa (70m).
Marcadores: José Manuel (17m e 90m), Nani (63m) e Deivid (65m e 89).
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