Dois anos depois de ter feito o último jogo pelo Sporting, Ricardo Sá Pinto está de regresso ao clube do coração. O antigo capitão, um dos mais venerados pela massa associativa, entra assim no projecto de Filipe Soares Franco, para desempenhar papel importante nas relações externas e internacionais do clube, mas também para trabalhar nas áreas da comunicação, relações públicas e ainda na Sporting Eventos.
O plano de trabalho de Sá Pinto será determinado em conjunto pelo próprio e Salema Garção e incluirá ainda uma maior proximidade aos núcleos e também na área da motivação, onde o clube prepara algumas surpresas no sector empresarial.
Para além disso, a importância do antigo capitão no universo sportinguista levou a que a direcção do clube o nomeie embaixador do Sporting solidário, um projecto a que se tem dado especial importância no último ano.
O mestrado em Marketing Desportivo foi apenas uma das valências adquiridas, uma vez que o antigo capitão se prepara também para fazer o curso de 3.º nível de treinador.
RECORD – Porquê agora o regresso ao clube de sempre?
SÁ PINTO – Sinto que é a altura ideal para regressar. Porque é fundamental, neste momento, ter todos os sportinguistas a apoiarem, não só a equipa como o clube. É nestas alturas que temos de mostrar a nossa força, vontade e até diferenciação. Posso ser útil e este é o momento. Quero um Sporting unido e vou fazer tudo o que puder nesse sentido.
R – O momento e o regresso deixam-no muito feliz então...
SP – Não escolho os momentos, mas é óbvio que estou tão feliz agora como infeliz se um dia tiver de sair. Mas nunca senti que tivesse saído. Fui sempre ver os jogos, apoiar a equipa e sou sócio, mantendo o lugar no estádio. O que aconteceu foi que, por terminar a carreira como jogador, isso fez com que me afastasse para me valorizar. Isso não faz com que estivesse dentro ou fora do Sporting.
R – A proposta financeira foi importante na tomada de decisão?
SP – De maneira nenhuma. Nem olhei a isso. Todos temos família, obrigações a cumprir, mas isso não é o mais importante nesta minha segunda vida no clube. Até porque as funções que vou exercer não serão feitas com vínculo permanente. Trata-se de uma colaboração que, por força das minha valorização profissional, começa a meio gás. Vou acabar o mestrado em marketing desportivo e fazer o curso de 3.º nível de treinador, porque entendo ser importante ter todas as ferramentas necessárias a compreender melhor tudo o que rodeia o futebol. Repito, neste regresso nem discuti a parte financeira.
R – O que espera deste regresso?
SP – O mais importante é ser útil ao Sporting. É o que mais desejo. Tentar dinamizar o clube, disposto a ajudar todas as empresas e sociedades, e como todos os sportinguistas tentar que o clube seja mais forte. Temos de manter a ilusão e trabalhar pacientemente para conseguir os nossos objectivos. Estivemos 18 anos sem ganhar e quebrámos o jejum. Daí para cá temos ganho outros títulos. Esta época temos ainda a Taça de Portugal e o 2.º lugar para alcançar, o que nunca é o objectivo primordial do Sporting, mas tem grande importância financeira. Temos de estar unidos em torno da equipa para os alcançarmos.
R – Houve alguém determinante para que voltasse a Alvalade?
SP – Toda a gente foi importante, mas naturalmente fiquei sensibilizado com as palavras do presidente, da direcção e da administração da SAD. O Sporting tem objectivos concretos, uma equipa unida e nota-se hoje um trabalho de comunicação de grande qualidade, com o clube a falar a uma só voz. E isso é importante. Acredito que devemos trabalhar num clube onde todos partilham do mesmo ideal.
R – O que falta hoje ao Sporting para ser mais forte?
SP – Todos queríamos mais dinheiro, para termos maior competitividade, maior grandeza, mas não se devem queimar etapas. Queremos ter uma palavra a dizer na Liga dos Campeões, ganhar mais títulos nacionais, entrar em campo de igual para igual com os nossos concorrentes, mas para isso é preciso que o plano financeiro do Sporting seja cumprido.
R – Que funções vai desempenhar em concreto?
SP – O que vou fazer tem a ver com o meu mestrado. Nada com o futebol profissional, que está bem entregue ao presidente, a Ribeiro Teles e Pedro Barbosa. Eles sabem como as coisas funcionam. Vou trabalhar nas relações externas e internacionais e em conjunto com a comunicação e o marketing – no fundo, disponível para tudo aquilo em que as pessoas entendam que posso ser útil.
O plano de trabalho de Sá Pinto será determinado em conjunto pelo próprio e Salema Garção e incluirá ainda uma maior proximidade aos núcleos e também na área da motivação, onde o clube prepara algumas surpresas no sector empresarial.
Para além disso, a importância do antigo capitão no universo sportinguista levou a que a direcção do clube o nomeie embaixador do Sporting solidário, um projecto a que se tem dado especial importância no último ano.
O mestrado em Marketing Desportivo foi apenas uma das valências adquiridas, uma vez que o antigo capitão se prepara também para fazer o curso de 3.º nível de treinador.
RECORD – Porquê agora o regresso ao clube de sempre?
SÁ PINTO – Sinto que é a altura ideal para regressar. Porque é fundamental, neste momento, ter todos os sportinguistas a apoiarem, não só a equipa como o clube. É nestas alturas que temos de mostrar a nossa força, vontade e até diferenciação. Posso ser útil e este é o momento. Quero um Sporting unido e vou fazer tudo o que puder nesse sentido.
R – O momento e o regresso deixam-no muito feliz então...
SP – Não escolho os momentos, mas é óbvio que estou tão feliz agora como infeliz se um dia tiver de sair. Mas nunca senti que tivesse saído. Fui sempre ver os jogos, apoiar a equipa e sou sócio, mantendo o lugar no estádio. O que aconteceu foi que, por terminar a carreira como jogador, isso fez com que me afastasse para me valorizar. Isso não faz com que estivesse dentro ou fora do Sporting.
R – A proposta financeira foi importante na tomada de decisão?
SP – De maneira nenhuma. Nem olhei a isso. Todos temos família, obrigações a cumprir, mas isso não é o mais importante nesta minha segunda vida no clube. Até porque as funções que vou exercer não serão feitas com vínculo permanente. Trata-se de uma colaboração que, por força das minha valorização profissional, começa a meio gás. Vou acabar o mestrado em marketing desportivo e fazer o curso de 3.º nível de treinador, porque entendo ser importante ter todas as ferramentas necessárias a compreender melhor tudo o que rodeia o futebol. Repito, neste regresso nem discuti a parte financeira.
R – O que espera deste regresso?
SP – O mais importante é ser útil ao Sporting. É o que mais desejo. Tentar dinamizar o clube, disposto a ajudar todas as empresas e sociedades, e como todos os sportinguistas tentar que o clube seja mais forte. Temos de manter a ilusão e trabalhar pacientemente para conseguir os nossos objectivos. Estivemos 18 anos sem ganhar e quebrámos o jejum. Daí para cá temos ganho outros títulos. Esta época temos ainda a Taça de Portugal e o 2.º lugar para alcançar, o que nunca é o objectivo primordial do Sporting, mas tem grande importância financeira. Temos de estar unidos em torno da equipa para os alcançarmos.
R – Houve alguém determinante para que voltasse a Alvalade?
SP – Toda a gente foi importante, mas naturalmente fiquei sensibilizado com as palavras do presidente, da direcção e da administração da SAD. O Sporting tem objectivos concretos, uma equipa unida e nota-se hoje um trabalho de comunicação de grande qualidade, com o clube a falar a uma só voz. E isso é importante. Acredito que devemos trabalhar num clube onde todos partilham do mesmo ideal.
R – O que falta hoje ao Sporting para ser mais forte?
SP – Todos queríamos mais dinheiro, para termos maior competitividade, maior grandeza, mas não se devem queimar etapas. Queremos ter uma palavra a dizer na Liga dos Campeões, ganhar mais títulos nacionais, entrar em campo de igual para igual com os nossos concorrentes, mas para isso é preciso que o plano financeiro do Sporting seja cumprido.
R – Que funções vai desempenhar em concreto?
SP – O que vou fazer tem a ver com o meu mestrado. Nada com o futebol profissional, que está bem entregue ao presidente, a Ribeiro Teles e Pedro Barbosa. Eles sabem como as coisas funcionam. Vou trabalhar nas relações externas e internacionais e em conjunto com a comunicação e o marketing – no fundo, disponível para tudo aquilo em que as pessoas entendam que posso ser útil.
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