Simplesmente impressionante o momento em que Diego Capel foi
substituído em Alvalade. É raro sentir-se um estádio tão ruidoso no
momento de se despedir de um jogador: quando se dirigiu para a linha
lateral, onde Pereirinha o esperava para entrar, o espanhol foi
ovacionado de pé, por gente que não parou de gritar o seu nome, entoando
cânticos e fazendo gestos de veneração para com o homem que, no fundo,
deu a vitória à equipa leonina. Mesmo sabendo da relação especial que o
extremo tem com os adeptos, Capel viveu ontem, por certo, o momento mais
extraordinário como futebolista do Sporting.
De resto, o clima
intenso com que a equipa, o banco e as bancadas viveram as incidências
da partida deram trabalho suplementar ao 4.º árbitro. É impressionante a
forma como os elementos que se encontram no banco reagem ao jogo,
sempre comprometidos com aquilo que se passa nas quatro linhas. O juiz
sueco chegou a parecer em apuros para mandar sentar o guarda-redes
Marcelo Boeck e travar o instinto expansionista de Ricardo Sá Pinto que
só muito a custo se manteve naquela que é a sua zona técnica. Prova de
que a causa verde e branca se estende a todos os lugares do estádio.
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