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domingo, 24 de julho de 2011

Resumo da AG

A descentralização do voto, o voto electrónico e por correspondência, o direito ao voto a todos os sócios, novas categorias de associado (sócio efectivo, sócio auxiliar - em função da idade - e extinção do sócio correspondente) e escalões diferenciados de quotas, foram alguns dos mais de 50 artigos votados favoravelmente pela maioria dos quase 400 associados que participaram na Assembleia Geral de Revisão dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, que terminou na noite de sábado no Pavilhão Atlântico.
Foi ponderada e aceite uma nova escala de votos, sendo que os sócios efectivos do escalão base de quotas têm dois votos ao fim de 12 meses de associados (acresce um voto de 5 em 5 anos de antiguidade ininterrupta no escalão), enquanto os sócios efectivos com um escalão inferior de quotas têm um voto ao fim de 12 meses de associados (acresce um voto de 10 em 10 anos). Todos os sócios têm direito de voto, diminuindo-se assim a diferença e mantendo o prémio á fidelidade. Dos mais de 60 artigos a serem alterados na Assembleia Geral Extraordinária, apenas sete foram reprovados, uns directamente, outros por não terem conseguido a maioria de 2/3 necessária para a aprovação. Entre os artigos reprovados, destaque para a alteração do "naming do estádio", para a apresentação da consolidação das contas do Sporting, para a delegação de algumas competências da Assembleia Geral no Conselho Leonino - matéria a que os membros da direcção também se opuseram, como fez questão de frisar Rui Paulo Figueredo e, mais tarde, Godinho Lopes - bem como para a rejeição do aumento do número de conselheiros de 50 para 70 elementos. Foi rejeitada a possibilidade de haver uma segunda volta em eleições para o Clube e igualmente reprovada a existência da figura do Provedor do Sócio (Artigo 66º A) que, segundo Eduardo Barroso, presidente da mesa da AG que conduziu com grande mestria os trabalhos, se deveu ao facto de ter surgido uma proposta alternativa à proposta da Comissão da Revisão estatutária, delegando a eleição do Provedor na Assembleia (e não no Conselho Leonino), o que dividiu os votos.
De facto, todas as alterações estatutárias tinha de ter a aceitação de 75% dos votos expressos na A.G., bem como reunir três quartos do número de associados presentes na reunião extraordinária, já que para a revisão dos Estatutos em qualquer associação, segundo a lei portuguesa, é obrigatória a decisão favorável de 75% dos votantes. Os resultados apenas foram apurados pouco depois das 3:30 horas da madrugada.

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