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domingo, 29 de março de 2009

Soares Franco contente com o Congresso

O presidente do Sporting considerou que o balanço que pode ser feito do VIII Congresso Leonino foi positivo, muito embora não tenha surgido qualquer candidato ao cargo de presidente, o que faz com que as eleições marcadas para 5 de Junho possam ser adiadas.

No final do congresso que terminou este domingo em Santarém, Filipe Soares Franco disse admitir vários cenários, contudo, frisou que acredita que venham a surgir candidatos e que o acto eleitoral acabará por não ser adiado.

Questionado sobre uma recandidatura, Soares Franco reiterou ainda que não mudará de ideias e que mesmo podendo ser criadas várias condições «a opinião das pessoas é uma coisa e a pessoa que tem de decidir é outra».

Por seu lado, o presidente da Assembleia-geral do Sporting considerou que a hipótese de adiar as eleições do clube não faz sentido, uma vez que está não passa de uma «hipótese académica, algo patológica, e que lança sobre os sportinguistas um certo pânico, apreensão e receio». Rogério Alves entende que a mensagem que saiu deste congresso nada tem a ver com pânico e receio, mas sim com «realismo, mobilização para a tomada de consciência de que a situação do país é muito difícil e que estamos mergulhados numa enorme crise». «Isso com certeza não irá obstar que se formem equipas capazes de concorrer à presidência do Sporting», concluiu o presidente da Assembleia-geral do Sporting, que terá a última palavra relativamente a um possível adiamento deste acto eleitoral.

Das 133 propostas votadas para serem apreciadas em Assembleia Geral a 17 de Abril, apenas uma foi aprovada por unanimidade, a construção de um pavilhão. De resto, as recomendações com propostas da Direcção tiveram votos favoráveis. No final, Abrantes Mendes fez críticas muito duras à forma como foi organizado o congresso, dando razão a Dias da Cunha, que não quis estar presente para o que chamou de «beija-mão». Isto porque durante os trabalhos, Paulo Abreu, presidente do grupo Stromp, pediu para apresentar uma proposta com 3 votos de louvor: ao Conselho Directivo, à Comissão Organizadora e a Ernesto Ferreira da Silva, presidente da Comissão Organizadora. A proposta foi aceite por Rogério Alves, presidente da Mesa, e aprovada. Este «voto de confiança» não agradou a Abrantes Mendes, que o considerou de gosto duvidoso.


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