Sporting de luto com a arbitragem em 98/99

As desavenças do Sporting com a arbitragem e as estruturas que a regulam têm profundas raízes no passado e nenhum episódio as ilustra melhor do que o "luto pela verdade desportiva" decretado em Fevereiro de 1999 por José Roquette, então presidente dos leões, depois de uma polémica actuação de Jorge Coroado numa partida em Chaves, que terminou com um empate a dois golos, depois de terem sido indevidamente anulados dois tentos legais à formação verde e branca e perdoados dois penáltis à equipa da casa. O Sporting optou, então, por decretar o "luto pelo futebol nacional", sustentando que a "verdade desportiva" daquele Campeonato estava "ferida de morte". Já nessa altura era apontado o dedo ao árbitro António Costa, pela actuação num Académica - Sporting.

A expressão máxima do "luto" teve lugar na recepção à mesma Académica, que apoiou a iniciativa leonina, alinhando de branco, perante 30 mil espectadores que vestiram de negro as bancadas de Alvalade. À época, Valentim Loureiro e Gilberto Madail admitiram que o Sporting estava a ser prejudicado.