Gladstone quer jogar

Gladstone espera mas não desespera. Apesar de não estar a ser utilizado com a frequência que pretendia – para quem desejava afirmar-se ao lado do compatriota Polga, 96 minutos em apenas quatro encontros é manifestamente pouco –, o central confia na redenção a curto prazo e não pensa na saída.

“O sentimento do jogador é normal e tem plena confiança que a situação vai melhorar”, começa por sublinhar o empresário Daniel Pereira, completando: “Só o treinador sabe porque não joga mais mas, apesar de não estar muito satisfeito, respeita as opções da equipa técnica”. “O grande desejo do Gladstone continua a ser vingar no Sporting e, por ser tão profissional, vai brigar pelo seu espaço na equipa”, acrescenta.

Em paralelo, o discurso ganha consonância com a posição do Cruzeiro, conjunto que possui o passe. “Está cedido até meio de 2008 e a hipótese de regresso não foi sequer ponderada. Pode ser mais ou menos utilizado mas, até Maio, os direitos pertencem ao Sporting”, advoga o dirigente Guilherme Mendes.

“Muita coisa pode acontecer mas não estamos a discutir nada de momento. É um jogador de selecção e, se voltasse, seria aproveitado. O Sporting ainda não disse se quer comprar o passe e não temos outras ofertas”, frisa Valdir Barbosa, director do futebol do clube.