Paulo Bento não ficou satisfeito com o resultado no derby, apesar de ter gostado da atitude da equipa. “Foi um bom jogo. Nos períodos iniciais do jogo não entrámos bem, em especial no primeiro tempo. Depois fomos mais dominadores, e com excepção dos primeiro quinze minutos, em que tivemos as melhores oportunidades de golo. A primeira oportunidade do Benfica surge através de um remate do Rui Costa e depois, aproveitando também uma vontade enorme de ganhar, permitiu algumas transições ao Benfica que levaram algum perigo para a nossa baliza. De qualquer modo, por aquilo que fizemos durante os noventa minutos, penso que o resultado mais justo seria a nossa vitória. Não é mau empatar no Estádio da Luz, ainda para mais fazendo aquilo que fizemos, vindo jogar como tínhamos prometido, vindo jogar dentro da nossa forma por isso tenho de felicitar os jogadores por aquilo que fizeram. Num jogo desta grandeza a eficácia é muito importante e nós não fomos muito eficazes”, disse.
O Sporting perde dois pontos na Luz e mais atrasado na corrida pelo título, mas o treinador “leonino” considera que à sexta jornada, e tendo em conta o calendário, não há razões para alarme. “Aquilo que é importante analisar é que o Sporting tem um resultado anormal, o empate com o Setúbal. Já jogou no Dragão e na Luz e sai daqui sendo a única equipa que está nas competições todas e a única equipa que já ganhou uma competição esta temporada. Não é nada de alarmante, apesar de sabermos que nos vão criando algumas crises em Alvalade, e querem que existam e nós vamos tentando anular a vontade dessas pessoas”, exprimiu.
Duras críticas à arbitragem:
Questionado sobre o lance da segunda parte, em que supostamente Katsouranis colocou o braço à bola dentro da grande área do Benfica e o auxiliar acabou por ser corrigido por Pedro Henriques, Paulo Bento foi bastante crítico com o sector da arbitragem. “Mais do que ver e analisar os lances, o que me parece é que está a faltar alguma vergonha a quem dirige os árbitros e aos próprios árbitros também, porque não é normal em dois jogos haver um comportamento completamente diferente. Num interrompe-se um jogo para marcar uma grande penalidade, independentemente dela ser ou não, noutro interrompe-se o jogo, e vamos ver as imagens para ver o que é que o auxiliar diz, e não se marca aquilo que o auxiliar diz. O que me parece é que o auricular serviu para enfeitar e não lhes melhorou seguramente a vista.
Estou a referir-me ao lance da segunda grande penalidade que houve a favor do Sporting. O fiscal de linha interrompeu o jogo e comunicou a um jogador do Sporting que ia marcar grande penalidade... Vamos ver se o árbitro agora também vem pedir desculpa, porque não teve problemas em falar antes do jogo. Vamos ver se vai ter problemas a falar depois. Houve uma justificação do árbitro que foi: se ele não viu, não marcou. Podia ter vindo sozinho. Não precisava dos fiscais de linha. A interpretação que faço a isto é que está a existir falta de vergonha de quem dirige os jogos e de quem dirige os árbitros.
Se me castigarem por emitir uma opinião, por dizer a verdade que toda a gente vê, mal vai o nosso país e o nosso futebol. Aí, no meu ponto de vista, continuaríamos a proteger a classe que menos prestigia o futebol português.”
O Sporting perde dois pontos na Luz e mais atrasado na corrida pelo título, mas o treinador “leonino” considera que à sexta jornada, e tendo em conta o calendário, não há razões para alarme. “Aquilo que é importante analisar é que o Sporting tem um resultado anormal, o empate com o Setúbal. Já jogou no Dragão e na Luz e sai daqui sendo a única equipa que está nas competições todas e a única equipa que já ganhou uma competição esta temporada. Não é nada de alarmante, apesar de sabermos que nos vão criando algumas crises em Alvalade, e querem que existam e nós vamos tentando anular a vontade dessas pessoas”, exprimiu.
Duras críticas à arbitragem:
Questionado sobre o lance da segunda parte, em que supostamente Katsouranis colocou o braço à bola dentro da grande área do Benfica e o auxiliar acabou por ser corrigido por Pedro Henriques, Paulo Bento foi bastante crítico com o sector da arbitragem. “Mais do que ver e analisar os lances, o que me parece é que está a faltar alguma vergonha a quem dirige os árbitros e aos próprios árbitros também, porque não é normal em dois jogos haver um comportamento completamente diferente. Num interrompe-se um jogo para marcar uma grande penalidade, independentemente dela ser ou não, noutro interrompe-se o jogo, e vamos ver as imagens para ver o que é que o auxiliar diz, e não se marca aquilo que o auxiliar diz. O que me parece é que o auricular serviu para enfeitar e não lhes melhorou seguramente a vista.
Estou a referir-me ao lance da segunda grande penalidade que houve a favor do Sporting. O fiscal de linha interrompeu o jogo e comunicou a um jogador do Sporting que ia marcar grande penalidade... Vamos ver se o árbitro agora também vem pedir desculpa, porque não teve problemas em falar antes do jogo. Vamos ver se vai ter problemas a falar depois. Houve uma justificação do árbitro que foi: se ele não viu, não marcou. Podia ter vindo sozinho. Não precisava dos fiscais de linha. A interpretação que faço a isto é que está a existir falta de vergonha de quem dirige os jogos e de quem dirige os árbitros.
Se me castigarem por emitir uma opinião, por dizer a verdade que toda a gente vê, mal vai o nosso país e o nosso futebol. Aí, no meu ponto de vista, continuaríamos a proteger a classe que menos prestigia o futebol português.”
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