Paulo Bento apostou em Carlos Martins em vez de Nani, de início, e quis que Paredes oferecesse consistência defensiva ao meio-campo leonino, decisão que resultou contraproducente. Apesar de o Bayern se ter apresentado mais fragilizado sem Van Bommel, o Sporting manteve o figurino táctico habitual, com Yannick Djaló a acompanhar Liedson, Paredes como trunfo defensivo no meio-campo, Carlos Martins como elemento criativo e Caneira e Tello sobre os flancos de uma defesa centrada em Polga – exibição exemplar – e Tonel.
Determinada, a equipa leonina procurou, desde cedo, o triunfo: Liedson, aos 14’, deixou o aviso. O Bayern estava desfalcado, sobretudo no meio-campo (ausências de Schweinsteiger e Van Bommel), e apostava num futebol directo e de transição rápida, sendo Santa Cruz o primeiro tradutor da nova atitude do campeão alemão, ao rematar de longe, com perigo, aos 24’. A tendência havia de se prolongar pelo resto da primeira parte e por todo o jogo: o Sporting com domínio aparente, o Bayern com controlo efectivado de forma esporádica (por intermédio de incursões “venenosas”, sobretudo de Makaay).
O intervalo chegou, e Paulo Bento tentou dar nova dinâmica a um meio-campo que já dominava: trocou Carlos Martins por Nani e, sete minutos depois, deu o lugar de Paredes a Pontus Farnerud. A história do jogo não se alterou, apesar do remate de Custódio que forçou Oliver Kahn a defesa apertada, aos 72’, ou das defesas de Ricardo aos remates de Roque Santa Cruz, Makaay e Demichelis, e ainda da arrancada de Polga, ao cair do pano, que Alecsandro não aproveitou da melhor maneira. Tudo isto além da bola atirada à barra por Moutinho (76’).
O Sporting “está”, de momento, na Taça UEFA, mas mantém-se em luta com o Inter – próximo adversário, em Milão – pelo apuramento para os “oitavos” da “Champions”.
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