O Sporting-Paços de Ferreira já tinha terminado quando, no túnel de acesso aos balneários, o árbitro João Ferreira avaliou como passível de cartão vermelho o comportamento de João Alves, atleta leonino que, no sábado, permaneceu no banco de suplentes. Em Alvalade, a decisão do juiz da partida é tida como inaceitável, uma vez que, segundo fontes do emblema verde e branco, o médio apenas terá dito: “Isto foi um escândalo.” Ora, João Ferreira não só inscreveu o nome do jogador no seu relatório, com a sanção correspondente à cartolina encarnada, como terá solicitado, junto de um agente de autoridade, a identificação de João Alves, recurso habitualmente utilizado em situações de agressão física ou verbal. Este comportamento indignou os responsáveis da Sporting, SAD, até porque esta ocorrência terá correspondência inevitável no mapa de castigos a elaborar pela Comissão Disciplinar da Liga – a punição poderá ascender a duas partidas –, quando, segundo a perspectiva dos dirigentes leoninos, não havia motivo para tal. A revolta é acrescida pelo facto de, há apenas uma semana, o mesmo árbitro ter sido alvo de insultos e atitudes ameaçadoras por parte de um jogador do Benfica, Petit – durante o confronto com o Boavista –, atleta que acabaria por ser punido com três jogos de castigo. Em causa está o critério de avaliação e sanção de comportamentos que, para os leões, não são passíveis de comparação, nem tão pouco de castigo semelhante ou, sequer, aproximado.
HONREM A CAMISOLA!
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário