HONREM A CAMISOLA!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Braz da Silva quer fundo de 50 milhões

É o primeiro candidato oficial a avançar para as próximas eleições do Sporting, do dia 26 de Março. E promete que terá, antes do início da próxima época, um fundo de 50 milhões de euros, exclusivo para sócios, que investirão, no mínimo, um milhão de euros, com uma rentabilidade não inferior a 8 por cento ao ano.
“Juntar o amor ao clube mas com racionalidade económica”, disse nesta quinta-feira à noite em entrevista à TVI. Chamou ao projecto “FIFA 2011” (Fundo de Investimento Fechado de Ambição).



Se não chegar à totalidade dos 50 milhões numa primeira fase, “há sócios que irão subscrever o capital em falta” numa segunda etapa, disse, adiantando que o “dinheiro não tem cor”. “Não há preconceito, não há cor. É dos sócios do Sporting”.

Este capital é “fulcral” porque “sem equipa de futebol não existe Sporting”. “Temos de ser campeões, ser o número um”, afirmou, convidando José Roquette – que veio dizer há dias em público ser avesso ao aparecimento de candidatos-mecenas – a entrar no fundo.
“Esta candidatura é irreversível, não chegámos a este ponto para voltar para trás. Acreditamos que este é o projecto, o modelo que fará sair o Sporting sai do estado em que se encontra nos últimos 15 anos...”, referiu ainda Braz da Silva.

Haver várias candidaturas é positivo segundo o candidato, já que abre espaço a novas ideias. “O espaço de uma eleição permite debate de ideias e ao aparecimento de novos projectos. Vejo com bons olhos outras candidaturas”, destacou, pedindo que “deixem ser os sócios a decidir o que é melhor para o Sporting”. “Todos nós somos sportinguistas, todas as candidaturas querem o melhor para o clube”.

Sobre os milhões de euros que Braz da Silva teria para investir no Sporting, o candidato disse que o “dinheiro é importante mas é preciso desmitificar”. E apresentou o plano FIFA 2011 para inverter a tendência do clube nos últimos anos.
“O Sporting tem uma situação financeira estruturada – um trabalho fantástico das ultimas direcções, a consolidação financeira. Andámos dez anos a fazer um trabalho fantástico de consolidação do passivo e acredito nisso”, afirmou, admitindo que não possui muita informação sobre a situação actual do clube. Agora há que gerir de outra forma o clube. “É como uma empresa, não se pode resolver todos os problemas ao mesmo tempo, há que atacar um de cada vez”.

Sem comentários: