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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Couceiro apresentado

José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting, apresentou José Couceiro como responsável máximo pelo pelouro do futebol na SAD leonina e anunciou o final da reestruturação do grupo que passa a contar com uma «organização transversal», sem «múltiplas barreiras». O novo dirigente passará a trabalhar em conjunto com Costinha e Paulo Sérgio, ficando ainda com a pasta da formação.

«Fica hoje concluída a reestruturação do grupo Sporting que se iniciou há cerca de um ano e pouco com aquilo a que designei com organização transversal de forma a harmonizar os custos da ineficiência de múltiplas barreiras. Constituímos uma comissão executiva que é transversal a todo o grupo, presidida por mim. Era uma fase de transição, difícil, como muita coisa ao mesmo tempo. Concluímos o processo de reestruturação interna. O Sporting passa a ter um modelo organizacional com funções claras. Obviamente que por si só não ganha jogos, mas era um objectivo essencial do meu mandato», destacou Bettencourt.

Bettencourt revelou ainda que Couceiro ficará também responsável pela formação, «porque é uma área crítica para nós» e que as «conversas» já decorriam há mais de um mês, congratulando-se pelo facto de nada ter espirrado para a comunicação social. «As conversas com o Zé decorrem há mais de um mês. Durante mês e meio tivemos cinco reuniões aqui no estádio. O Costinha estava a par, o Paulo Sérgio estava par, e foi possível e fácil fazer isto de forma confidencial, mas sem segredo», contou.

Antes de passar a palavra, Bettencourt lembrou que Couceiro «não vem fazer nenhum milagre para o Sporting». José Couceiro, por seu lado, diz que chega por «amor», mas não trás nenhuma varinha mágica. «É uma honra poder fazer parte desta equipa e poder voltar ao Sporting. É um momento difícil para o país, para o Sporting, para todos, mas um clube com a nossa história, mexe com todos nós. É gratificante poder integrar esta equipa neste momento. Penso que vai ser uma integração relativamente fácil. Já trabalhei com a maioria das pessoas que estão no Sporting. Falou mais alto a paixão, mas nestas situações temos de decidir com a razão. Temos de perceber que não é um momento fácil. Não há varinhas mágicas, há um projecto. Esta reestruturação é decisiva para o futuro do Sporting», destacou.

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